CRÔNICAS

Natal sem natal
Era de noite, chovia muito naquela época, naquele lugar, naquela hora... Talvez não desse tempo de fazer um lanche naquela noite tão especial, mas tão rotineira, tão vazia...
Talvez vendo aquelas crianças felizes no outro lado da rua dentro de um carro confortavel embrulhasse o estômago que vivia embrulhado, talvez se fazendo de feliz a felicidade aparecesse, mas, principalmente, talvez se os olhos não brilhassem tanto por viver aquele momento, uma pessoa não pegasse no seu ombro congelado e sofrido, e não falasse um simples mas tão, tão importante, Feliz Natal!!!

(Breno Cunha)

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